sábado, 24 de dezembro de 2011

Um Feliz e Santo Natal!



Para além de festas, o Natal é um tempo de solidariedade, é tempo de reflectir sobre o significado desta época, pensar sobre o sentido da vida, sobre o que fizemos durante todo este ano e o que vamos fazer no próximo ano. Só assim poderemos planear novas metas e festejar outras realizadas, conseguir o ânimo suficiente para atingir os objectivos que em conjunto anseamos e tanto lutamos.

 Embora estejamos a passar um tempo de crise, nunca nos podemos esquecer que à sempre soluções para os problemas, basta apenas lutar, acreditar, ter coragem e determinação. Só assim iremos vencer e demover todos os obstáculos.


Com tudo isto, JS de Fornos de Algodres deseja a todos, um Santo Natal recheado de alegria e de esperança num futuro melhor, junto das vossos familiares e amigos.

Ana Rodrigues

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Europa - É tempo de mudar de rumo!


A cimeira europeia a 27 que ocorreu na passada semana, não passou de uma formalidade com péssimas conclusões que apenas aumentaram a ferocidade dos mercados.
Uma Europa a 27 não pode permitir que todos as decisões sejam tomadas por apenas dois (?) países em vésperas da importante cimeira de todas as decisões. Arrisco-me a dizer que a Cimeira estava morta ainda mesmo antes de ter começado.

O projecto Europeu não é isto, e estes ataques selvagens do Eixo Franco-Alemão às bases do mesmo, apenas acrescentam fragilidade, insegurança e falta de crença numa Europa próspera com base na solidariedade entre os povos.

Repugna-me que 25 países permitam que com o maior dos descaramentos, dois países se reúnam na véspera da cimeira de modo a definir directrizes inegociáveis de aplicabilidade ao resto da Europa. Já se perdeu toda a vergonha...!

Repugna-me que não exista a capacidade de explicar à Alemanha de Merkel e à França de...Merkel, que se a França aceita esta triste figura decorativa em todo o processo Europeu, os outros países não querem nem farão parte deste elenco que acabará por decapitar a União Europeia.

Como europeu não aceito que seja Merkel a liderar os destinos da União Europeia, porque não lhe reconheço legitimidade para tal. Algum Europeu, sem ser os Alemães, votou nesta senhora para dirigir os destinos de toda a Europa?! Eu votei para o Parlamento Europeu, sendo essa a Câmara em que me sinto representado. O mais grave de tudo isto é que elegemos um Parlamento Europeu, para não ter voz num momento crucial para a Europa. Com base neste facto considero importante, vital, alterar o organograma de funcionamento do Parlamento Europeu. Quero votar num Governo Europeu, com voz activa e que seja representativo da vontade dos 500milhões de pessoas que habitam na União Europeia.

Quanto às conclusões, deixo claro que sou completamente contra a inscrição do défice na Constituição da medida em que aprisiona os Estados de mecanismo de defesa para fazer face a crises como a que ocorreu em 2008.

Imagine-mo-nos por um momento em 2008. Ocorre a crise do sub-prime (sim porque para regular os mercados nada foi feito), o sistema financeiro está todo ele, em risco de contágio incorrendo numa ruptura com repercussões dramáticas em todos os povos e os Estados aprisionados por uma limite constitucional de 0,5% relativamente ao défice. Alguém se questionou sobre como reagir perante este cenário?!?! 

Certamente que não, caso contrário o resultado nunca poderia ser um disparate como este!

Alexandre Lote
Coordenador da Juventude Socialista de Fornos de Algodres

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Tertúlia Agricultura: Ricardo Bernardino Bernardo - A História de Sucesso de um Jovem Agricultor na Criação de Azininos "Burros"


“ A Agricultura é uma das principais riquezas do país, mas não está a ser utilizada de forma correcta devido à falta de apoio, problema extensível a outros países” - Ricardo Bernardino Bernardo

O Dr Ricardo Bernardino Bernardo (Médico Veterinário) contou-nos a sua história na área da Criação de “Azininos”. Referiu diversas vezes que olhava para os “burros” de uma forma diferente daquele que existia antigamente. Outrora, os “burros” eram utilizados para lavrar as terras, mas hoje devido à modernização do sector agrícola, a sua importância produtiva diminuiu drasticamente. Como reflexo disso mesmo, a vontade de conservar estes animais diminui de forma abrupta, chegando mesmo ao ponto de colocar em causa a continuidade da espécie.

À sua vontade de contribuir para a preservação da espécie, acrescestou o aproveitamento de outras pontecialidades dos “burros”, apostando na azinoterapia e azinoanimação.

Esta sua aposta neste ramo do sector agrícola permite-lhe neste momento concretizar o sonho de fazer algo que gosta na terra que o viu nascer, Moimenta da Beira.

A empresa conta com três anos de actividade e este jovem agricultor afirma sem hesitações que a sua actividade é rentável. Rentável ao ponto de considerar que caso quisesse exercer a sua actividade de Médico Veterinário nesta zona do País, a rentabilidade do seu trabalho sería consideravelmente menor!

Termina a sua exposição afirmando considerar vital que todos os concelhos apostem na fixação dos seus jovens.

A importância desta exposição reside na fascinante história que o Ricardo nos trouxe. São estes exemplos que fazem acreditar todos os jovens que há um potencial muito grande para explorar nas terras do Interior.

A agricultura e a ruralidade fazem parte do DNA do nosso concelho. Negá-lo é negar as nossas raízes, a nossa essência e hipotecar um sector que tem tudo para ser um dos pilares de desenvolvimento e ressurgimento do concelho de Fornos de Algodres no panorama regional.

domingo, 28 de agosto de 2011

Situação Mais Grave é Fornos de Algodres - Até quando???



Continua o nosso concelho a ser notícia pelos piores motivos.

Perguntamos a todos de forma clara:

1 - O que tem o concelho de Fornos de Algodres que os outros concelhos não tenham e justifiquem tamanha preocupação e estupefação por parte do Governo e da Troika?!

2 - Se grave é ser a câmara mais endividada per capita, mais grave se torna perante a gritante diferença de endividamento face a qualquer concelho no País! Como foi possível haver tamanha incompetência/incapacidade de gestão durante tantos anos?

Este é o momento de todos nos questionarmos sobre o futuro do nosso concelho, responsabilizando aqueles que estão na génese da actual situação.

Mas é também um tempo de especial motivação para todos aqueles que acreditam no concelho. É tempo de procurar respostas e caminhos que alterem o actual paradígma do nosso concelho.

Nós acreditamos neste concelho e tudo faremos para continuarmos a encontrar as melhores soluções para o futuro das nossas gentes!

"Juntos Construiremos Um Futuro Melhor"

sábado, 20 de agosto de 2011

Agricultura - O Desafio da Inovação no Mundo Rural


A Juventude Socialista de Fornos de Algodres realizou na passada sexta-feira, dia 19 de Agosto, uma Tertúlia intitulada "Agricultura - O Desafio da Inovação no Mundo Rural".

A organização desta tertúlia resulta da nossa preocupação relativamente ao sector agrícola na nossa região em geral e no nosso concelho em particular. Acreditamos ser este um sector que pode ser uma das alavancas do desenvolvimento do nosso concelho/região, não só através da fixação de jovens agricultores, mas sobretudo através de criação de valor para a nossa economia local.

Para melhor percebermos todas as dificuldades por que passa um agricultor, bem como todas as mais-valias que da mesma actividade decorrem, decidimos convidar quatro pessoas ligadas a diferentes ramos da agricultura da nossa região.

Os convidados foram os seguintes:
- Dr Ricardo Bernardino (Médico Veterinário, ligado à Criação e Conservação da Raça Azinina "Burros")
- Sr Júlio Campos (Produtor de Queijo Serra da Estrela do Concelho de Fornos de Algodres)
- José António Santos de Sousa (Jovem Agricultor, ligado ao ramo da Agricultura Biológica)
- João Santos (Apresentação do Projecto de Mirtilos para a região)

Num debate de mais de duas horas presenciado por um bom número de jovens de vários concelhos dos Distritos da Guarda e Viseu, bem como populares que se foram juntando dada a relevância e actualidade do tema, foi possível elencar uma série de ideias, sugestões e problemas que serão postados ao longo da próxima semana.

Deixamos apenas algumas frases que marcaram a noite de todos os presentes:

Dr. Ricardo Bernardino

" Se não tivesse investido no sector agrícola e neste ramo de actividade, hoje não poderia dizer orgulhosamente que sou independente dos meus pais"

"A falta de conteúdos ligados à agricultura na educação das nossas crianças, fará com que possamos no futuro ter jovens que não saibam que o leite que bebem tem origem na vaca e que os ovos que comem têm origem na galinha"

Sr. Júlio Campos

"O maior problema do Queijo da Serra é a falta de união entre os produtores"

"O Queijo da Serra com 400g não tem a mesma qualidade do queijo com 1kg de peso"

José António Santos de Sousa

"Ninguém pode pensar que é fácil ser agricultor. Hoje um agricultor tem obrigatoriamente de ser um gestor"

"Os produtos biológicos que produzo têm como destinatário um grande grupo de distribuição, tendo tido excelentes resultados com o morango biológico"

João Santos

"A produção de mirtilo é neste momento a produção com maior rentabilidade que existe na agricultura no nosso contexto regional"

"A empresa holandesa que explora a produção de mirtilo em Sever do Vouga, referiu recentemente que no momento da colheita, a sua preferência no que à mão-de-obra diz respeito, incide sobre as mulheres, uma vez que elas revelam mais assertividade na escolha do fruto a colher"

Estes são apenas alguns exemplos do muito que foi falado durante esta tertúlia.

"Juntos Construiremos um Futuro Melhor"

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Taça do Concelho de Fornos de Algodres 2011!

A Juventude Socialista de Fornos de Algodres organizou o Torneio "Taça do Concelho 2011" no passado fim-de-semana, dias 30 e 31 de Julho.


Imperou durante o torneio o espírito de camaradagem entre todos aqueles que se deslocaram ao Campo de Cinco da Serra da Esgalhada para participar ou assistir ao evento.

Acabou por vencer a equipa S.Pires, de Vila Soeiro, repetindo a vitória do ano transacto. Ficaram em segundo lugar os "Pelezinhos" de Figueiró da Granja e em terceiro lugar a equipa "Geração 93" de Fornos de Algodres.


Foi considerado o melhor jogador do Torneio João Neves, numa votação levada a cabo por todos os capitães das equipas participantes.


Foi portanto um fim-de-semana em que nós, JS de Fornos de Algodres, atingimos na plenitude os objectivos traçados para esta actividade, ou seja, promover o contacto entre os jovens, fortalecer as relações dos jovens com as freguesias de onde são originários e por último promover a prática do desporto.


A todos os que contribuíram para este sucesso, o nosso MUITO OBRIGADO!


"Juntos Construiremos Um Futuro Melhor!






sábado, 30 de abril de 2011

Em defesa da voz dos fornenses na Assembleia Municipal!

Escrevo hoje, no último dia do mês de Abril de 2011 para dar conhecimento aos fornenses da minha total indignação face à quase inqualificável proposta de alteração do funcionamento da Assembleia Municipal (relativamente ao espaço destinado à intervenção do público) aprovada com os votos contra de toda a bancada do PS, uma abstenção do PSD (Presidente da Assembleia) e o voto favorável da restante bancada do PSD.

Apresento dois motivos que suportam a anterior afirmação:

1 – Quase inqualificável porque obriga cada fornense que queira usar da palavra a fazer uma inscrição antes do início dos trabalhos, na qual deve constar o motivo pelo qual requer a palavra.

No anterior regulamento o espaço dedicado às intervenções do público ocorria no final da sessão, permitindo desse modo que qualquer dúvida que tivesse sido solicitada no debate político daquela sessão fosse esclarecida por qualquer cidadão presente. Para requerer da palavra, bastava a qualquer fornense inscrever-se levantando o braço, identificando-se e aguardando que lhe fosse dada a palavra pelo Presidente da Assembleia.

A alteração agora aprovada representa um gritante retrocesso no que à participação dos fornenses nas decisões políticas do município diz respeito.

Ainda relativamente a esta específica alteração parece-me injusto e pouco razoável que se coloque em causa a capacidade de condução dos trabalhos por parte do Presidente da Assembleia, ao ponto de ser necessário invocar-se previamente o motivo da intervenção para que a mesma possa requerer autorização.

2 – Quase inqualificável porque limita a intervenção de cada fornense a um período de 3 minutos.

Com estas pequenas alterações o PSD procura limitar e burocratizar o acesso dos fornenses ao orgão deliberativo do Município. A justificação de que tal regulamento tem origem noutros municípios, esquecendo qual é efectivamente a participação do público nas Assembleias Municipais dos mesmos, revela um completo distanciamento face à realidade não só do concelho, mas também distrital.

Registo portanto com enorme agrado e orgulho o sentido de voto da bancada do Partido Socialista, enaltecendo a postura do meu amigo e camarada Eng. Carlos Costa que tão bem adjectivou esta proposta. Classificar a mesma como anti-democrática é tratar as coisas tão e somente como elas o são, na certeza de que este não é o momento de ter medo das palavras quando as mesmas veiculam mensagens verdadeiras.

Fica portanto claro, quem quer ouvir os fornenses e quem os quer silenciar ou limitar e quem acredita que só ouvindo o povo se consegue encontrar as melhores decisões políticas para o futuro das suas gentes.

Com o sentido de responsabilidade e construção que caracteriza o projecto político da JS de Fornos de Algodres, somos felizmente obrigados não só a criticar o criticável, mas também a apresentar alternativas e soluções. Assim relativamente a esta matéria a JS de Fornos de Algodres apresenta para além da imediata suspensão das alterações introduzidas as seguintes propostas:

1 – Realização das Assembleias Municipais em horário nocturno, permitindo deste modo a todos os fornenses que participem na mesma.

2 – Que exista um dia específico da semana para a realização das mesmas, sugerindo a sexta-feira, por ser aquele em que mais jovens e mais população está presente no nosso concelho.

Estas propostas visam unicamente potenciar a decisão política no nosso concelho, uma vez que promove a participação dos cidadãos. A ausência de participação da cidadania na causa pública é uma das fragilidades apontadas por todos aqueles que se preocupam com o estado da sociedade portuguesa. Ao aparentar não conhecer esta realidade o PSD de Fornos de Algodres, penaliza novamente o concelho e os munícipes, sem disso se dar conta.

Permitam-me que termine com o seguinte comentário, no último dia do mês da Liberdade, relativamente à alteração introduzida pelo PSD no funcionamento da Assembleia Municipal,

Com estes pequenos passos Fornos não vai lá!

Alexandre Filipe Fernandes Lote
(Coordenador da Juventude Socialista de Fornos de Algodres)

sexta-feira, 25 de março de 2011

Conclusões da Conferência "Comércio Local - Enquadramento Actual e Perspectivas Futuras"

A Juventude Socialista de Fornos de Algodres organizou, no passado sábado (dia 19 de Março) uma conferência subordinada ao tema “Comércio Local: enquadramento actual e perspectivas futuras”. O evento decorreu no espaço do restaurante Quinta das Courelas e contou com largas dezenas de jovens e comerciantes de Fornos de Algodres e de outros concelhos do distrito da Guarda.

Na sessão, participaram como oradores Luís Miguel Ginja, vereador na Câmara Municipal de Fornos de Algodres; António Silva, vereador na Câmara Municipal de Celorico da Beira; Rui Costa, empresário, e Pedro Delgado Alves, Secretário-Geral da Juventude Socialista. Ao longo de mais de duas horas foram debatidos os problemas sentidos pelos comerciantes e apontadas novas perspectivas de revitalização deste tecido económico.
A JS torna públicas algumas conclusões saídas da sessão de forma sucinta e clara, de modo a poderem ser aproveitadas por quem de direito.

Luis Miguel Ginja - Vereador na Câmara Municipal de Fornos de Algodres

- Necessidade, por parte do município, de dar voz aos comerciantes antes de decidir sobre o comércio local;
- Criação de um gabinete de apoio ao comércio local;
- Isenção das taxas sobre a publicidade/esplanadas/expositores externos para pequenos comerciantes;
- Informação aos comerciantes sobre os programas de financiamento existentes, de modo a garantir uma efectiva igualdade de oportunidades;
- Apoio aos comerciantes no que toca a novas estratégias de marketing.
- Anulação do contrato que obriga o pagamento de parqueamento na EN16, autorizando estacionamento gratuito por tempo limitado.


Rui Costa – Empresário com investimentos em Fornos de Algodres

- Detecção de falhas na capacidade de comunicação dos produtos e serviços por muitos comerciantes;
- Apelo à realização de cursos de formação em TIC para comerciantes, de modo a poderem adoptar novas estratégias de promoção dos seus produtos;
- Necessidade de promover os serviços e produtos de Fornos nas capitais de distrito, pois nas vilas prestam-se, muitas vezes, os mesmos serviços que nas cidades mais populosas mas a custos bastante mais acessíveis;
- Detecção de escolhas erróneas nos concursos públicos, que privilegiam grandes empresas para serviços que seriam oferecidos com igual qualidade e preço inferior por empresas locais.


António Silva – Vereador na Câmara Municipal de Celorico da Beira

- Necessidade de um marketing territorial à escala regional;
- Promoção do empreendorismo público: Câmaras produzirem ideias para que pequenos comerciantes implementem;
- Realização de eventos encadeados que promovam o comércio (ex. “Feira dos Produtos da Terra”, organizada pela Junta de Freguesia de S. Pedro em Celorico da Beira);
- Necessidade de serem as autarquias e as Juntas a promoverem candidaturas a fundos para investimentos focalizados (Ex. Turismo rural; produtos endógenos, etc.).
- Apoio das autarquias aos empresários locais: formação aos pequenos produtores no que toca às regras de rotulagem e de certificação dos seus produtos para uma melhor e mais eficaz promoção);
- Necessidade de ser o investimento público a alavancar o privado, por exemplo, criando fundos de investimento para o comércio local;
- Promoção e venda de produtos locais à escala Nacional.


Pedro Delgado Alves – Secretário-Geral da JS

- Necessidade de as autarquias se tornarem pólos de dinamização das oportunidades existentes;
- Incentivo ao funcionamento em rede dos vários serviços e produtos do comércio local;
- Coordenação do comércio local com actividades culturais que atraiam pessoas;
- Aposta na diferenciação de serviços entre o comércio local e as grandes superfícies, investindo-se na proximidade e nas necessidades de populações específicas;
- Solidariedade inter-geracional para reinventar este tipo de comércio de que os portugueses continuam a precisar;
- Necessidade da manutenção de medidas de discriminação positiva para com o interior do país.


Alexandre Lote – coordenador da JS Fornos de Algodres

- Criação de um cartão municipal da juventude;
- Criação de um gabinete de apoio ao investimento;
- Necessidade de união entre os pequenos e médios comerciantes para fazerem ouvir as suas posições e reivindicarem os apoios que merecem.

A JS continuará a contribuir para a revitalização de um sector da economia que tão bem tem servido as populações - o comércio local. Afinal, fazer política no século XXI deve ser isto: detectar problemas, reflectir sobre eles e apontar soluções para os superar.










segunda-feira, 21 de março de 2011

Comunicado JS de Fornos de Algodres

O Secretariado da Juventude Socialista de Fornos de Algodres presta os seguintes esclarecimentos:


1 – O Secretariado da JS de Fornos de Algodres congratula-se com o facto da Conferência subordinada ao tema “Comércio Local – Enquadramento Actual e Perspectivas Futuras”, realizada no passado dia 19 de Março em Fornos de Algodres, ter correspondido na íntegra às expectativas de todos os presentes. Esta constatação tem por base o facto de, para além da discussão dos principais problemas que afectam o comércio local, ter sido possível elencar uma série de propostas que poderão no futuro melhorar a qualidade de vida de toda a população do nosso concelho. Tais propostas serão colocadas ao dispor não só da sociedade fornense, bem como de todo o distrito brevemente.


2 – O Secretariado da JS de Fornos de Algodres, regista com agrado o facto de outras estruturas partidárias iniciarem os seus comunicados, com e citamos “A secção da JS do nosso concelho…”, dizendo que fica bem, o reconhecimento de que é a JS de Fornos de Algodres que efectivamente marca a agenda política no nosso concelho, procurando as melhores soluções para a sua população. É óbvio que tal facto, gera incómodo e permite ao mesmo tempo à estrutura da JSD de Fornos de Algodres dar conta da sua existência, criticando toda e qualquer actividade por nós produzida, sem conseguir no entanto sair da letargia ideológica que tem relativamente ao presente e futuro do concelho.

De modo a clarificar todos os fornenses relativamente a esta matéria, anotamos os seguintes factos:

- Actividades da JS de Fornos de Algodres: Organização do outrora esquecido Torneio Inter-Freguesias; lançamento da Campanha à sociedade fornense de comparticipação das vacinas Prevenar ou Synflorix para todas as crianças do concelho de idade inferior a 2 anos de idade; introdução do debate a nível da autarquia relativamente à criação do Conselho Municipal da Juventude; organização da Conferência subordinada ao tema “Contracepção e Planeamento Familiar”; lançamento da campanha jovem solidário; organização da Conferência “Comércio Local – Enquadramento Actual e Perspectivas Futuras”,

TUDO INICIATIVAS E PROPOSTAS DE ÂMBITO LOCAL E QUE VÃO DE ENCONTRO ÀS REAIS NECESSIDADES E PREOCUPAÇÕES DA NOSSA POPULAÇÃO.

- Actividade da JSD: Elaborar comunicados a criticar a JS.

Perante a constatação da sua conhecida incapacidade para dar resposta aos problemas dos fornenses, eis que a JSD de Fornos de Algodres parte para o insulto, utilizando adjectivos como lunáticos para caracterizar o PS Nacional e Local. Seria certamente surpreendente a utilização de vocabulário de tão baixo nível, não fosse esta a Juventude que suporta um líder, como o Dr. Pedro Passos Coelho, que se refere à governação do nosso país em termos absolutamente inenarráveis como, e citamos “ir ao pote”, em http://www.torresconvida.com/artigos/detalhe/14.

No entanto à boa maneira do PSD local, o insulto torna-se insuficiente e num acto de completa falta de autocrítica e de puro cinismo político conseguem perguntar à JS de Fornos de Algodres se não conseguimos fazer melhor? A resposta do nosso secretariado é simples.

Obviamente que temos a esperança de fazer cada vez melhor. Porque fazer melhor, implica ter algo previamente feito e resulta da procura contínua das melhores soluções para os problemas dos fornenses. Teríamos certamente todo o gosto em fazer exactamente a mesma pergunta à JSD fornense, no entanto, tal não faria sentido, afinal quem nada faz, nada tem de criticável e desconhece por completo o significado da palavra melhoria!


3 – O Secretariado da Juventude Socialista de Fornos de Algodres considera que ficaria bem à JSD de Fornos de Algodres um pedido de desculpas à nossa estrutura uma vez que, mente de forma clara no seu comunicado quando afirma “A conferência está a ser publicitada por um cartaz que indica a presença do Secretário de Estado (?!) da JS”. À data do comunicado da JSD, 19 de Março de 2011, não havia nenhum cartaz publicitado pela JS de Fornos de Algodres com essa referência. Se estivermos errados desafiamos a JSD de Fornos de Algodres a provar a bem da verdade (o termo que tanto gostam de usar) a existência do mesmo nos nossos meios de comunicação oficial, ou seja, http://www.facebook.com/jsfornos ou em www.jsfornos.blogspot.com a 19 de Março de 2011. O erro existiu e foi corrigido no espaço temporal de uma hora, tendo a JS de Fornos de Algodres justificado o erro e pedido formalmente desculpas na sua página oficial do facebook.

Seria certamente fácil para a nossa estrutura utilizar um gralha também existente no blogue do PSD, em http://sempreporfornos.blogspot.com/2010/12/jsd-de-fornos-de-algodres-elegeu.html, para criticar o conteúdo do comentário existente, quando o mesmo equipara a JSD a uma empresa! Tal resulta obviamente de um lapso de escrita por parte do autor, que não é do nosso ponto de vista politicamente criticável, porque quem está de boa fé neste meio, sabe o que é um erro premeditado e um erro involuntário como é o caso.

Serve apenas este exemplo para elucidar os fornenses relativamente à diferença de atitude com que as duas estruturas encaram a política.


4 – O secretariado da JS de Fornos de Algodres já deu conta publicamente da sua posição relativamente às posições do governo, bem como ao que os sucessivos governos socialistas têm feito pelo nosso concelho, no blogue www.jsfornos.blogspot.com.

A JS de Fornos de Algodres continuará o seu projecto independentemente das tentativas de boicote de que possamos ser alvo, porque a procura de respostas às necessidades dos fornenses, sempre com o objectivo de unir as suas gentes para que juntas melhorem as suas vidas é uma causa tão nobre que nada nos demoverá de o alcançar.


Terminamos com uma citação de Maria Montessori,

“A primeira coisa que um ser humano deveria aprender é a diferença entre o bem e o mal, e jamais confundir o primeiro com a inércia e passividade


Fornos de Algodres, 22 de Março de 2011

O Secretariado da JS de Fornos de Algodres

quarta-feira, 16 de março de 2011

Conferência "Comércio Local -Enquadramento Actual e Perspectivas Futuras" !


Participa! Fornos de Algodres precisa de todos e só debatendo temas como este será possível construirmos um concelho melhor.

Esta é uma conferência aberta à sociedade permitindo deste modo identificar problemas, oportunidades, e acima de tudo encontrar algumas soluções de futuro para o nosso concelho.

Vejam a animação produzida pela Juventude Socialista de Fornos de Algodres relacionada com esta temática, sendo possível identificar alguns dos temas que estarão certamente em debate,

Sábado às 21 no Restaurante Quinta das Courelas!

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Juntos Construiremos um Futuro Melhor!

segunda-feira, 7 de março de 2011

Carta Aberta ao Presidente da Comissão Política Distrital da JSD Guarda!

Federação Distrital da Juventude Socialista Guarda


Carta aberta ao Presidente da

Comissão Política Distrital da JSD Guarda


Guarda, 7 de março de 2011


39 dias. Estamos a apenas 39 dias de vermos ser aplicada uma das medidas mais injustas para uma população historicamente ostracizada. A introdução de portagens nas SCUT’s A23, A24 e A 25 constitui um retrocesso enorme na coesão territorial que, muito provavelmente, acabará com a réstia de esperança que os territórios do interior ainda vão mantendo acesa.


Por se tratar de uma medida tão gravosa e consequente, muito mais importante do que tentarmos perceber qual o partido mais responsável por ela, urge tomarmos uma atitude de proatividade que possa, em tempo útil, revogar o que está previsto.


Desde junho último que a Juventude Socialista do distrito da Guarda declarou publicamente a sua posição, de forma coerente, em relação à questão: não está em causa o apoio que esta estrutura dá ao Governo de José Sócrates e ao PS, mas, neste aspeto em particular, está do lado da contestação, por achar que é deste lado que reside a razão. Deste essa altura, a Federação da JS Guarda e as várias concelhias têm-se desdobrado em moções, pedidos de audição, apresentações em Conselho Nacional, manifestos, contactos com outras Federações da JS e até protestos de rua (como o do anterior sábado, na Guarda). Estarmos ligados ao partido do Executivo não nos impede de criticar uma decisão que não nos parece correta.


Quanto à Juventude Social Democrata (JSD), a juventude partidária ligada ao partido exigiu a universalização de pagamento de portagens, por via de uma série de afirmações algo contraditórias, não clarificou ainda a sua verdadeira posição. Repare-se:

. Em dezembro de 2010, em entrevista ao jornal Nova Guarda, o líder distrital da JSD afirmou: “Não é com estradas que se resolvem os problemas do Interior”.

. Em Conselho Nacional, em fevereiro, fizeram aprovar uma moção “contra a introdução de portagens nas SCUT”;

. No entanto, na mesma moção é salvaguardada a defesa do princípio do “utilizador-pagador”;

. Ainda na mesma moção, pode ler-se depois, que as SCUT’s do interior “não devem ser taxadas da mesma forma” (o que pressupõe a aceitação de alguma forma de pagamento, tal como está previsto);


Tendo em conta a urgência da situação, consideramos ser importante uma clarificação.


Deste modo, a JS Guarda solicita à JSD do nosso distrito que esclareça os nossos concidadãos: se é a favor desta medida, tal como o PSD (como reiterou ontem o dirigente social-democrata Marco António Costa), ou se é contra, tal como a JS. Caso seja a favor que o assuma; caso seja contra que se junte à nossa luta, tal como nós temos feito, quer seja por via intra-partidária, quer seja na rua.

Só se os dois principais partidos forem persuadidos de que a medida é errónea é que ela poderá ser revogada (e faltam apenas 39 dias, recorde-se).


Acreditamos que há mais jovens que se preocupam com o futuro do nosso distrito. É preciso que se passe à acção, o mais rapidamente possível…


Os melhores cumprimentos,

A Federação Distrital da JS da Guarda

quinta-feira, 3 de março de 2011

Comunicado - Assembleia Municipal de 25 Fevereiro 2011

A Juventude Socialista de Fornos de Algodres congratula-se com a tomada de posição da bancada do Partido Socialista na Assembleia Municipal de 25 de Fevereiro de 2011, relativamente aos seguintes pontos:

1 - Moção apresentada pelo PSD contras as portagens na A25.

2 - Criação de uma Comissão de Acompanhamento da Comissão de Toponímia apresentada pelo CDS-PP.

Relativamente ao primeiro ponto o voto contra justifica-se pelos seguintes motivos:

1.1) Querer branquear TODA A RESPONSABILIDADE POLÍTICA DO PSD em relação a este tema é pura demagogia.

Onde estava o PSD de Fornos de Algodres quando a 22 de Junho, Miguel Relvas clarificou a posição dos sociais-democratas sobre dois assuntos: as portagens nas SCUT e os ‘chips' das matrículas. Sobre o primeiro tópico, o PSD argumenta que "ou pagam todos ou não paga ninguém". Sobre o mesmo assunto, e numa resposta a Rui Rio, que falou em "revolta no Norte", o secretário-geral do PSD reforçou que "não há portagens regionais" e que "os custos devem ser suportados pelos utilizadores e não pelos contribuintes". in http://economico.sapo.pt/noticias/psd-chumba-chips-e-quer-portagens-em-todas-as-scut_92671.html

Onde estava o PSD de Fornos de Algodres quando Rui Rio proferiu as seguintes declarações:


Onde estava o PSD de Fornos de Algodres quando Pedro Passos Coelho prestou as seguintes afirmações a 30 de Junho de 2010.

Citamos:
"é preciso saber quanto custa a discriminação positiva e em que é que se traduz, se for numa isenção não nos parece que isso faça sentido" podem ouvir em http://www.rr.pt/informacao_detalhe.aspx?did=110401.

A nossa posição relativamente a este tema é clara e inequívoca, somos contra o pagamento de portagens na A23, A24 e A25. Esta posição resulta da importância com que SEMPRE olhámos para as vias rodoviárias, como factor de desenvolvimento dos concelhos do interior, assim os mesmos, o saibam capitalizar!

1.2 - Apresentar uma Moção contra as portagens na A25 e introduzir temas como aumento da despesa primária (despesa efectiva do Estado cai 3,6 % nos primeiros dois meses de 2011, in http://economia.publico.pt/Noticia/despesa-do-estado-caiu-36-por-cento-nos-dois-primeiros-meses-do-ano_1482836), aumento do preço dos medicamentos (redução dos preços em Abril de 2011 e que só não será maior porque o Presidente da República vetou a prescrição por Denominação Comum Internacional, DCI), aumentos na saúde (despesa do SNS desceu 6,6 % em Janeiro de 2011, in http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=11469), retira o protagonismo que esta luta merece.


Relativamente ao segundo ponto (Criação de uma Comissão de Acompanhamento da Comissão de Toponímia) o voto contra justifica-se porque:

2.1 -Se de facto a Comissão não está a fazer o seu trabalho devidamente, os responsáveis devem ser chamados à responsabilidade por quem de direito. Não vemos necessidade na criação de uma comissão de acompanhamento da comissão para resolver o problema, deixando apenas uma pergunta:

Se a comissão de acompanhamento da comissão de toponímia por qualquer motivo não exercer devidamente a missão a que se destina, criamos no concelho uma... Comissão de Acompanhamento da Comissão que Acompanha a Comissão de Toponímia? A ninguém parecerá razoável!

Cumprimentos,

O Secretariado da Concelhia da Juventude Socialista de Fornos de Algodres

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

JS Distrital reunida em Fornos de Algodres!


A JS de Fornos de Algodres congratula-se com o facto de ter acolhido no dia 12 de Fevereiro de 2011, pela primeira vez, uma reunião das recém-formadas onze secções da Federação Distrital da JS Guarda.

Na reunião foi reiterada a posição de oposição que os jovens socialistas têm em relação à introdução de portagens nas SCUT do interior e aprovado um documento (ver SCUT´s do Interior: as razões para continuarem a sê-lo) onde se apresentam algumas razões objectivas para que essa medida seja revogada. O referido texto será apresentado em Comissão Nacional da JS, no próximo dia 19 de Fevereiro, onde a Federação da Guarda irá requerer o apoio da estrutura nacional para esta causa (de acordo com a Moção aprovada em Congresso Nacional acerca da revitalização do interior).

A Federação Distrital pondera ainda pedir uma audição e entregar o texto aos diferentes grupos parlamentares da Assembleia da República de forma a que a questão volte a ser discutida e reavaliada.

No final foi ainda apresentado o projecto Interiormente, uma plataforma de reflexão de âmbito nacional sobre o futuro dos territórios do interior de Portugal, que a JS conta colocar em prática já esta Primavera.

SCUT´s do Interior: as razões para continuarem a sê-lo

Pacientemente, o Interior do país esperou durante mais de vinte anos que os primeiros quilómetros de auto-estradas viessem tirar as suas populações do ancestral isolamento em que se encontravam. A sua construção (A23, A24 e A25) foi recebida com a euforia de quem passa a ver um sinal de esperança no futuro. O serviço público que passaram a prestar trouxe uma melhoria de qualidade de vida incomensurável para as populações que delas se servem.

Há pouco tempo, alguns portugueses (entre os quais Rui Rio) insurgiram-se pelo facto de estas não serem pagas pelos seus utilizadores, tal como em outras zonas do país. Errado. Estas estradas são pagas por todos os portugueses, tal como os metros do Porto e Lisboa (que também não utilizamos), as grandes pontes sobre o Tejo ou os aeroportos (a centenas de quilómetros destas regiões), os hospitais centrais (para os quais temos de nos deslocar forçosamente, atravessando pelo menos dois distritos!) e outros investimentos que foram sempre feitos nas zonas mais próximas do mar.

Reconhecemos que o tempo é de uma crise ferocíssima, que exige de todos os portugueses sofrimento, arte e engenho. Estamos cientes do trabalho exigente e corajoso que o nosso Executivo tem levado a cabo para evitar uma ruptura nacional e afirmamo-nos disponíveis para estar ao seu lado neste esforço sem precedentes. Ademais, compreendemos muitas das medidas que também afectam as nossas terras e concordamos com elas, apesar de polémicas.
Um bom exemplo é a remodelação do parque escolar, que retira as crianças de escolas isoladas e sem condições para Centros Escolares de ponta, que nos enchem de orgulho, para além de pouparem recursos do país. As aldeias reclamam, mas as crianças ganham.
Compreendemos ainda a interrupção temporária (00h – 8h) da actividade de alguns SAP, cuja média de atendimento nocturno é inferior a um(1) utente e cuja distância-tempo a um hospital como o da Guarda ou de Seia não é superior a 15/20m. O atendimento ambulatório que passa a estar activo nessas horas tem capacidade para prestar serviços de saúde equivalentes aos de muitos centros de saúde (muitas vezes meras paragens de onde se passavam guias de marcha para a Guarda). Ficamos com igual saúde por menos despesa, para além de ficarmos com uma melhor organização dos recursos humanos (médicos) que tanto escasseiam na região.

Contudo, a JS Guarda não pode ficar indiferente à questão da introdução de portagens nas SCUT e, por essa razão, resolvemos apresentar este documento, com o intuito de melhor esclarecer sobre os efeitos perniciosos dessa medida. As SCUT no interior não são uma medida de discriminação positiva, mas somente prática de uma justiça territorial para um território com um modelo de mobilidade diferente.

Apresentamos, em seguida, algumas razões, muito objectivas, para que as SCUT continuem a ser pagas como um serviço público de especificidade regional:

1- A construção destas auto-estradas implicou o desaparecimento das estradas alternativas.

Tanto o traçado da A24 como a A25 faziam parte dos projectos do IP3 e IP5. Assim, na construção destas vias foram aproveitadas essas antigas estradas estruturadoras da coesão nacional que, consequentemente, desapareceram. Com a introdução de portagens sobrarão as nacionais de montanha, o que deixará a região numa posição de isolamento similar à que existia nos anos 80, antes da construção dos Itinerários Principais.

2- Geografia montanhosa.

Parte do distrito de Aveiro assim como os distritos de Viseu, Vila Real, Guarda e Castelo Branco são regiões montanhosas em que as estradas nacionais, irremediavelmente sinuosas, não permitem uma velocidade comparável às estradas do litoral, sendo ainda propícias à formação de geadas e obstrução por nevões e que apresentavam, antes das SCUT, taxas de sinistralidade rodoviária elevadíssimas. Assim, o tempo médio de diferença entre uma viagem por auto-estrada ou por estrada nacional é incomparável com a diferença observada em outras zonas do país. Imagine-se subir para a Guarda pela antiga estrada do vale do Mondego, chegar de Viseu a Aveiro por S. Pedro do Sul ou, pior ainda, ir de Lamego a Vila Real ou Chaves subindo e descendo todos os socalcos do Douro.

3- Dispersão populacional

A distribuição populacional do Interior é diferente da do Litoral. Por exemplo: Bragança, Guarda e Castelo Branco, três capitais de distritos que se sucedem distam 184km e 100km (respectivamente) umas das outras. Castelo Branco está a 90km de Portalegre. Viseu dista 110km de Vila Real. Pelo contrário, no litoral as distâncias entre as capitais de distrito são muito mais curtas: Viana do Castelo – Braga (62km); Braga- Porto (54km); Porto – Aveiro (78km); Aveiro- Coimbra (60km); Coimbra- Leiria (74km). Acresce ainda que no Interior os serviços estão igualmente dispersos, tendo as populações o imperativo de se deslocar frequentemente se deles quiserem usufruir (como têm direito).

4- Falta de transporte alternativo.

De Braga a Lisboa existe, durante todo o dia, uma enorme oferta de transportes ferroviários. Entre comboios regionais (quase de hora a hora), Inter-Cidades e Alfas Pendulares, os habitantes destas regiões podem deslocar-se por via de um serviço público em alternativa às auto-estradas (consultem-se os horários da CP). Pelo contrário, entre Bragança e a Guarda não há ligação ferroviária, assim como entre as cidades de Viseu e Guarda (a linha da Beira Alta não tem ligação a Viseu), Viseu e Vila Real e Viseu e Aveiro. Da Guarda para Castelo Branco, passando pela Covilhã (cidade vizinha) o caminho-de-ferro é obsoleto e a frequência dos comboios é ridícula. Quem mora nestes distritos sabe - não sobra outra alternativa ao transporte individual, já de si penalizador devido à alta dos combustíveis.

5- Impossibilidade de fixação.

Como é sabido, e infelizmente, estes distritos já apresentam sinais de desertificação, envelhecimento da população e debilidade dos seus tecidos económico e social. Trata-se de um dos problemas cujas repercussões se farão sentir a vários níveis e em todo o território nacional. Com as auto-estradas foi possível a fixação de alguns casais jovens em cidades ou vilas de menor dimensão visto que a deslocação bi-diária para o trabalho (numa capital de distrito) passou a ser comportável. Com a introdução de portagens, a um enorme número destes casais não restará outra alternativa para além do abandono do território.

6- Abandono do desígnio do turismo.

Uma das (poucas) fontes de riqueza desta região tem sido o turismo, com especial relevância para a Serra da Estrela. Com a introdução de portagens, a qualquer pessoa da capital poderá ficar mais barato tomar um voo low cost para um destino de montanha europeu do que pagar combustível mais portagens até à Serra da Estrela.

7- Isolamento face a Espanha.

Grande parte do turismo e do movimento comercial de cidades como a Guarda e a Covilhã deve-se ao fluxo de espanhóis da região de Salamanca que já tem nos seus hábitos vir e comprar nesta zona do nosso país. Tendo em conta que as auto-estradas de Castilla y Léon que fazem a ligação a Portugal não são portajadas, a consequência é que o périplo desses clientes espanhóis passe a terminar na fronteira de Vilar Formoso.

8- Velocidade permitida – 100km

Dada a sinuosidade do terreno, uma grande extensão de troços das auto-estradas A24 e A25 (Guarda – Fornos de Algodres, Viseu-Lamego- Vila Real, ou grande parte do trajecto Viseu – Aveiro) permite apenas uma velocidade máxima de 100km/h, que se reduz para menos em dias de condições meteorológicas adversas, aqui frequentes. Sendo que essa é a velocidade permitida em muitos dos IP’s do país, parece-nos inconcebível que, nesses troços, possa ser cobrada uma portagem, tal como nas estradas em que se circula sempre a 120km/h.

9- Juventude desligada

Como é sabido, todos os anos milhares de jovens do interior têm que se deslocar para as maiores e mais prestigiadas universidades públicas que se encontram no litoral do país. No entanto, muitos deles, ao fim-de-semana, deslocam-se às suas terras (residências) de origem para estarem com os seus familiares e amigos. Durante esse período frequentam os cafés, bares, restaurantes, supermercados, impulsionando assim de forma significativa o comércio local de vários concelhos do interior do país.

Com a introdução das portagens nas SCUT´s, a maior parte dos estudantes não vai poder se deslocar-se ao interior com tanta frequência, devido ao custo das deslocações, insustentável economicamente para um estudante deslocado. Uma das alternativas podia ser os transportes públicos, mas como é do conhecimento de todos existem muito poucos neste e para este território. Assim, esta medida levará a perdas irreparáveis para as economias locais, ficando ainda os jovens cada vem mais afastados das suas terras ancestrais e do saudável contacto com as suas famílias.


10- Produtos mais caros para população com baixo poder de compra.
Um enorme rol de produtos, provenientes dos portos marítimos, dos aeroportos ou das grandes empresas de transformação de matérias primas (pois tudo isto se situa no litoral) chega diariamente ao interior por via rodoviária. Com a introdução de portagens tememos que o custo acrescido dessas deslocações se reflicta no preço ao consumidor final. Acresce o facto de o consumidor médio desta região (cujo PIB é bem inferior à média nacional) apresentar já um poder de compra reduzido, facto que se veria agravado com a subida do preço de produtos essenciais, que incontornavelmente tem de adquirir.


Tendo em conta estas razões, a JS do distrito da Guarda opõe-se à introdução de portagens nas vias A23, A24 e A25, uma vez que não se trata de uma medida de justiça para com todos os portugueses, mas antes uma medida que discrimina uma população já secularmente discriminada e (até agora) pacientemente silenciosa.

Reiteramos a confiança e o apoio que damos a este Executivo corajoso e que guia Portugal numa situação incomparável na História recente. Repudiamos todos os que, com estas lutas, escondem a baixa intenção de derrubar um Governo democraticamente eleito para quatro anos e de instalar uma crise política nociva para todos. Mas fazemos nossas as palavras do Padre António Vieira, rosto maior da cultura portuguesa, e que, numa situação bem mais grave para Portugal que a de hoje, ousou chamar à razão quem dela se desviara dizendo:
«Não hei-de pedir pedindo, senão protestando e argumentando; pois esta é a licença e liberdade que tem quem não pede favor, senão justiça.»

Neste ponto específico, estaremos ao lado da contestação. Estaremos ao lado da razão. Custe o que custar.

A JS de Fornos de Algodres revê-se por completo neste documento, assinalando o seu total empenho na defesa do Interior e das suas gentes. Lançamos um repto a todos, para que comentem este documento na zona dedicada aos comentários, porque do debate vive a democracia e só o confronto de ideias torna possível o encontrar das melhores soluções para a nossa população.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Eleições Presidenciais - Manuel Alegre, obviamente!



Dia vinte e três de Janeiro é importante VOTAR!

Votar significa exercer um direito que muito custou a conquistar e que todos os portugueses têm o dever de respeitar. O direito ao voto é o expoente máximo da igualdade. Este é o dia em que todas as cruzes são iguais independentemente de quem as desenha, em que o valor de cada papel é igual independentemente de quem o entrega e o recebe, em que a voz do povo é ouvida, resultando daí o futuro do nosso País!

Nestas eleições o nosso voto será em Manuel Alegre!

Votar em Manuel Alegre representa votar num HOMEM que faz da coerência, da liberdade, da fraternidade a imagem de marca do seu trajecto político.

Portugal precisa de um Presidente próximo do povo, que sinta verdadeiramente as suas emoções e tenha uma voz SEMPRE FORTE E PRESENTE quanto às suas ambições e reivindicações.

Portugal precisa de um Presidente que promova o Portugal de Camões, o Portugal de Vasco da Gama e tantos outros, que colocaram para a eternidade o nome deste pequeno grande país na História Mundial.

Portugal precisa de um Presidente com capacidade para unir o povo, para que consigamos ultrapassar todos os desafios que nos são colocados diariamente, neste que é um dos mais importantes momentos da história mundial! Este é o momento de ter como Presidente da República, um homem com capacidade de renovar e realçar o espírito da alma lusitana e não alguém que fez do silêncio a imagem de marca do seu mandato, embora agora todos percebamos porquê!

Portugal precisa de um Presidente que defenda o Estado Social no momento em que a Direita tem um projecto ultra-liberal para o país. Perante a ideia da privatização do Serviço Nacional de Saúde, privatização da Educação e permissão dos despedimentos por razão legalmente atendível (ou seja, por muito que o tentem negar, sem justa causa) e todos os retrocessos que isso representa do ponto de vista evolutivo para a sociedade portuguesa, Portugal precisa de um Presidente que diga claramente e sem reservas NÃO!!!!

Portugal precisa de um Presidente que conheça o povo português, que seja uma referência nas sociedades académicas mundiais, em suma, uma inspiração para todos os portugueses.

O maior símbolo de Portugal é Camões, um Poeta, sendo este o momento de termos na Presidência da República um homem personifica como poucos esse símbolo da história portuguesa!

Ao contrário de alguns que dizem que este não é o momento para fazer aventuras, terminamos com este pensamento:

Se Vasco da Gama não se tivesse aventurado não teríamos descoberto a Índia e o Mundo!

Portugal precisa de se aventurar com um Presidente que sempre defendeu os seus ideais e Portugal acima de qualquer interesse partidário e não de um presidente cuja única aventura que proporcionou aos portugueses durante 5 anos, foi a de tentarem adivinhar o sentido dos seus silêncios e o pensamento que o mesmo poderia ter em relação ao presente e futuro do País.

Portugal precisa de Manuel Alegre como Presidente da República, é esta a nossa convicção.

O nosso sentido de voto no dia 23 de Janeiro só pode ser um,

Manuel Alegre,

Obviamente!

O Secretariado da Juventude Socialista de Fornos de Algodres

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