No suplemento de Economia do Semanário "Expresso" do dia 20 de Novembro de 2010, nas páginas 2 e 3, vem um trabalho jornalístico sobre Finanças Locais.
Hoje em dia, ao falar-se em Finanças Locais em Portugal, é quase obrigatório falar-se no caso de Fornos de Algodres, como um exemplo negativo daquilo que se pode e deve fazer numa autarquia.
Portanto foi sem especial surpresa que ao abrir o suplemento, lá estava novamente a nossa terra exposta ao País, através de uma entrevista com o Presidente da Câmara de Fornos de Algodres, cujo título era o seguinte:
"Em Fornos de Algodres, apenas segui o exemplo do Estado"
A verdade é que ao longo destes anos, de facto, a nossa autarquia seguiu a reboque do Estado, na medida em que o mesmo financiou a maior parte das infra-estruturas de que hoje dispomos no nosso concelho.
Foram os governos socialistas que lhe deram todas as condições para fazer de Fornos de Algodres, um município diametralmente diferente daquele com que nos deparamos actualmente.
Diz o Sr Presidente na entrevista, "foi tudo feito para investir em estradas, esgotos, abastecimento de água, edifícios públicos...". Estamos a falar de 34 847 876 € , de endividamento.
Convém esclarecer os munícipes que este valor resulta da diferença entre receitas e despesas.
Simplificando:
Para se atingir um endividamento de 34847876€ é necessário que a despesa seja muito maior que a receita, uma vez que na receita são incluídas as transferências do Estado para a Autarquia e as receitas provenientes de impostos como o IMI, IMT, Derrama, entre outros.
Mais do que a origem do problema, que apenas é justificável por más opções estratégicas, tomadas pelo executivo PSD ao nível do desenvolvimento municipal, importa-nos abrir novas perspectivas de e para o futuro das nossas gentes!
Não contem connosco para cruzar os braços à espera de ver hipotecado o futuro do nosso concelho, utilizando o argumento da interioridade como a razão desse destino.
Do que precisamos é de criar empregos, atrair investimentos, criar uma VERDADEIRA zona industrial, e potenciar todas as mais valias de que dispomos no concelho.
Não basta ter edifícios sem que tenhamos pessoas para deles usufruir, não basta ter polidesportivos em todas as aldeias (em juncais temos 2) se não houver crianças e jovens para neles jogar, não basta ter um terreno a que damos o nome de "zona industrial" se não for feito um esforço para atrair empresas para a potenciar.
A aposta a nosso ver, terá de ser efectivamente feita ao nível da captação de investimentos, que sejam de facto autênticas alavancas para o desenvolvimento de Fornos de Algodres.
Olhemos para Mangualde, um concelho tão próximo geograficamente e tão longe ao nível das perspectivas de futuro para os seus jovens em particular e população em geral!
Perante este exemplo colocamos a seguinte questão:
Será culpa da interioridade esta nossa nova imagem de marca e o estado de paralisia do nosso concelho?
A nossa resposta é simples: Não, resulta apenas de um má governação!
Para se atingir um endividamento de 34847876€ é necessário que a despesa seja muito maior que a receita, uma vez que na receita são incluídas as transferências do Estado para a Autarquia e as receitas provenientes de impostos como o IMI, IMT, Derrama, entre outros.
Mais do que a origem do problema, que apenas é justificável por más opções estratégicas, tomadas pelo executivo PSD ao nível do desenvolvimento municipal, importa-nos abrir novas perspectivas de e para o futuro das nossas gentes!
Não contem connosco para cruzar os braços à espera de ver hipotecado o futuro do nosso concelho, utilizando o argumento da interioridade como a razão desse destino.
Do que precisamos é de criar empregos, atrair investimentos, criar uma VERDADEIRA zona industrial, e potenciar todas as mais valias de que dispomos no concelho.
Não basta ter edifícios sem que tenhamos pessoas para deles usufruir, não basta ter polidesportivos em todas as aldeias (em juncais temos 2) se não houver crianças e jovens para neles jogar, não basta ter um terreno a que damos o nome de "zona industrial" se não for feito um esforço para atrair empresas para a potenciar.
A aposta a nosso ver, terá de ser efectivamente feita ao nível da captação de investimentos, que sejam de facto autênticas alavancas para o desenvolvimento de Fornos de Algodres.
Olhemos para Mangualde, um concelho tão próximo geograficamente e tão longe ao nível das perspectivas de futuro para os seus jovens em particular e população em geral!
Perante este exemplo colocamos a seguinte questão:
Será culpa da interioridade esta nossa nova imagem de marca e o estado de paralisia do nosso concelho?
A nossa resposta é simples: Não, resulta apenas de um má governação!